“Para não dizerem que não falei de amor” fiz ao tema, em estado de graça, um poema medíocre por vil versejador que sou.
Fernando Pessoa disse: ...”e falta cumprir-se Portugal.” A partir dessa premissa digo que Portugal está a realizar-se por essa guinada que deu à direita nas últimas eleições, afastando-se do erro filosófico comunista que não deu certo em lugar algum. E, considerando Portugal minha segunda Pátria por ancestralidade e por amor, fiquei feliz. Parabenizo meu segundo país de origem.
Creio que André Ventura, nessa jornada, foi trunfo
Que arremeteu ao triunfo Portugal à uma futura
Vivência em conjectura política. Do Estado avesso
Endereça-se ao apresso pela História Portuguesa
Cristã de glória e proeza feito novo recomeço.
Sair da corrupção, da falcatrua, mentira
E narrativas com mira na nefasta sedução
De uma experta Nação antiga e esclarecida
É já estar decidida em rever o seu passado
Rumo ao futuro atrelado às glórias da sua vida.
A SEMENTE DA VIDA
Autor: Laerte Tavares
O amor leva à uma senda inconsequente,
Pois encoraja o amante para tudo.
Deixando-o cego, entorpecido e mudo,
Mas o faz ser um ser clarividente.
E nessa senda o amor se põe à frente
Como ponta de lança e, sobretudo,
Por invencível, sua áurea valente
Faz o amante crer só no que sente.
Nessa sublimação está o amor
O sentimento que é superior
Aos demais sentimentos por constante.
É metafísico, mas é interior
Nascido na alma e o seu esplendor
Reflete em brilhos nos olhos do amante.